quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

6º Conto: Visões do Mal

O sexto conto da sequencia coloca em destaque a narrativa imediatamente posterior ao que acontecera no conto titulado como "Um lôbrego apelo das águas" do primeiro volume da saga. Neste, entretanto, os fatos são narrados a partir da perspectiva de um espírito que não morreu, ou seja, um espírito que fora expulso do corpo e cujo corpo fora apossado pelo espírito do irmão gêmeo do personagem. Assim como o anterior, segue o formato de previsualização de fatos em três trechos recortados que são inseridos no contexto de maneira oportuna, além de retratar várias cenas em um hospital de Sobral. Tudo começa com um SMS, depois a descrição de um programa de televisão do tipo talkshow e em seguida, uma oração. Diverso ou misterioso?
Na verdade, o conto objetiva além de dar continuidade ao caso, demonstrar a relação que o novo personagem da trama, Padre Marlon, tem com o escopo da saga - Os sete bruxos e junto com eles, o livro, a cidade e os ciganos. Além disso, informa ao leitor qual a importância dele e cria uma nova perspectiva sobre os personagens abordados. Não fosse o bastante, a partir do panorama relatado do ponto de vista do espírito, o leitor depara-se com cenas que invocam novas dúvidas quanto ao fim da saga, pois o posicionamento dos personagens do âmbito maligno são revelados sob um aspecto diferente e puramente abstrato.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Cristo não foi o único profeta

A Bíblia não é o único livro sagrado e Cristo não foi o único profeta. Eu  sou filho de Deus, mas não me vejo apenas como um descendente da cultura européia que por razões históricas aderiu ao catolicismo.
O Islamismo é a religião que mais cresce em número de adeptos. Com as várias ramificações que se originam do Cristianismo, este ainda é responsável por um terço da população mundial. Mas isso não significa muito. A divisão entre ortodoxos, católicos, evangélicos e espíritas proporcionam uma real separação dentro da origem cristã. Na verdade não ligo muito pra isso. Tento aprender sobre todas elas, inclusive hidu, budismo, umbanda e centenas de outras. Diferente que outros que pregam efêmeros dogmas da sua "igreja" (e igreja tem-se que se dissociar de religião) sei que assim me aproximo ainda mais do verdadeiro Deus.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

5º Conto - 12:00 am

 O 5º conto do volume II da saga Sete Pesadelos no Riacho dá continuidade a narrativa futurista de Eduardo, o engenheiro químico filho da terra, que se vê na difícil missão de destruir a cidade e acabar com o avanço da transformação genética da população provocada por um vazamento de um gas perigoso. Os zumbis continuam aparecendo e transpassam também para a realidade do presente.
Na nova narrativa, entretanto, o foco está na revelação do tempo em que a história se encerra, levando o leitor a perceber que na verdade o personagem escreve os acontecimentos a alguém e chega em alguns pontos a dialogar com ele. O tempo revela que a trama se dedica às várias passagens de espaço, seguindo no estilo complexo de narrar do autor.
Com o título de "12:00 am" o conto revela a intríseca relação das horas com os fatos que acontecem de maneira paralela no meio em que se encontram os demais personagens do livro. O próprio título em apresentação numérica fixa um ponto de referência criado com o objetivo de situar o leitor num eixo lógico de narração. É preciso estar atento para perceber que o momento retratado após a primeira incidência da meia-noite serve de marco para lembrar o leitor dos demais fatos que se desenrolam no mesmo momento, porém em contos diferentes, inclusive do livro anterior.
Vale esperar para conferir a sequência em Sete Indícios de um Pesadelo.

domingo, 3 de julho de 2011

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Uma Amiga muito querida

Lembro desde pequeno das brincadeiras com ela. Eu, um pirralho e ela, uma moça bonita que eu admirava e dizia "Nossa! Como minha amiga é linda!".
Ela, amante dos felinos, sonhava em se tornar médica veterinária. Eu apoiava e achava lindo a familiaridade que ela possuia com os animais. Sempre gentil, risonha, bricalhona, afável, minha amiga e vizinha era uma das minhas companhias preferidas para contar história de terror, filmes de mistério e coisas do amor.
Afilhada de minha mãe, tínhamos uma proximidade muito forte e saudável. Serão muitas as saudades e lamentações por não estar mais entre nós. Gostaria muito de dar-lhe um ultimo abraço, mas infelizmente, este não poderei. Então, desejo o mais límpido dos destinos para a alma. Espero reencontrá-la, doce Fernandinha...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Quanta Hipocrisia!

Hoje eu debrucei-me sobre a reflexão de que muitos conhecidos não conseguem perceber a alienação a que se submetem quando criticam atitudes de outros a luz da sua própria fé. Fé esta que já lhe é repassada com a mensagem deturpada e que embora pelo seu estado defasado de filosofia, acaba sendo acatada por seus fiéis ingenuamente.
Esse dias uma amiga muito querida, evangélica, de conduta saudável, mas sem parecer superioridade pela sua opção religiosa, embora evangélica, também estudada, consciente e sã, publicou numa rede social uma foto sua em demonstrativos sensuais e foi duramente criticada pelos pastores de sua igreja que "inocentemente" navegavam pela rede.
Bom, nem precisa dizer o teor das palavras que certamente comentaram por lá. Mas digo de antemão que se eles se acham no direito por serem "seres humanos em estágio superior espiritual" de julgá-la, posso dizer também enquanto pesquisador apaixonado pela história das religiões do mundo, que os tais sacerdotes (se é que existe alguém no mundo pra conceder este posto a alguém) aproveitaram a deixa de minha amiga para se promoverem dentro da rede ao conseguirem espaço de divulgação de suas palavras pautadas na maldade. Uma maldade provocada por uma falsa moral. E é preciso dizer antes de tudo que religião e maldade não combinam, não é mesmo?
Eu, que também possuo minha religiosidade prefiro acreditar em um Deus que prega a bondade, o perdão e a aceitação do outro como um igual e diferente dentro da sua diferença. Desculpem-me os leitores que têm como única referência religiosa a Bíblia. Meu pedido de perdão fica registrado porque não consigo deixar de esquecer que o Deus que muitos destes pregam, fala da bondade sim, mas enfatizam e frisam forças em suas palavras para pregaram a punição, o preconceito e o castigo. Fazem isso, pois sabem que na base da coerção manterão seus fiéis de fato fiéis a sua doutrina.
Acredito que buscar a sua sensualidade é algo saudável, faz bem pra auto-estima e por extensão a alma. Qualquer coisa no mundo pode ser usada tanto para o bem, quanto para o mal. Alguns condenam, por exemplo, o ato de beber. Ora! Você pode beber para fazer o mal sim, mas você pode ter maturidade e consciência e beber apenas para celebrar. Atos simples como um aperto de mão, um abraço, ditos puros e saudáveis (que eles frequentemente usam) também podem ser usados para fazer o mal. Até isso pode ser usado para o mal.
O grande problema é que eles caem no generalismo absurdo. Mas o que me incomoda bastante é a dita Hipocrisia. Dogmas religiosos são bem vindos, não tenho nada contra eles, mas se abster de fazer determinadas coisas por vê somente maldade nelas e usarem isso pra poderem condenar as ações dos outros... Por favor! Qual é minha gente? Isso parece atitude de gente que tem a mente fraca.
Meu protesto vai servir sim, se alguém se incomoda com o que digo. Eu posso não frequêntar a mesma religião de em torno de 3 mil doutrinas (acho que é esse o números de variadas fés que existem no mundo), mas eu digo com absoluta, religiosa, filosofica e concreta certeza de que Eu também tenho Deus em minha vida.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Detalhes do 4º Conto do Volume II

O 4º conto da sequência no volume II segue a mesma formatação do Conto Andréia Mendes de Sete Pesadelos no Riacho. Neste, entretanto, é narrado a história de Simão Salazah com a inserção de recursos do tempo idênticos aos utilizados no primeiro livro.

No Conto intitulado como Simão Salazah, a narrativa inicia com o surgimento de nova personagem, Monique, onde a mesma por meio de um livro misterioso realiza estranhas viagens ao passado, como se vivesse o momento em que o cigano lusitano chegara a provincia do Siará no século XIX.

Com um envolvimento místico, a personagem depara-se a situações onde o leitor redescobre a curiosidade por mistérios antigos: a figura ao lado que, por exemplo, representa uma origem cigana.

Respostas surgem, entretanto, novas perguntas se fazem despontar na complexa narrativa de Sete Indícios de um Pesadelo.
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